Segunda metade do século XXI.
Incrível que com todo o avanço tecnológico que invade nossas vidas, meus pais tiveram muita dificuldade para ter-me. Ele, um conceituado cientista geneticista, demorou mais de 20 anos, após seu casamento com mamãe, para conseguir fazer com que mamãe engravidasse através da relação sexual entre eles. Contaram-me, mais tarde, que haviam descartado a possibilidade tão rotineira de fertilização artificial, pois desejavam a minha concepção como fruto de um ato de amor entre ambos. Nasci com ambos já quarentões. Se foi tão difícil o meu nascimento, impossível foi o nascimento de um irmão, o qual eu sempre desejei, embora não tenha nenhum amigo ou colega de escola que o tenha. Sempre gostei das histórias lidas em meus livros virtuais, que contam das famílias que até o início deste século tinham muitos filhos. Eu sonhava com uma casa partilhada com irmãos. Como nossa vida era muito estável e abundante, devido ao trabalho de papai, criar mais alguns filhos não se constituía um problema financeiro para ele.
Foi de tanto pedir um irmão aos meus pais que eles decidiram dar-me um clone meu como companheiro. A experiência teve de ser realizada na Holanda, uma vez que no Brasil ainda não se permite a clonagem humana, embora aceite-se a entrada em território brasileiro de clones. Papai, mamãe e eu tomamos um avião que em pouco mais de duas horas deixou-nos em Amsterdã. Não acreditei quando papai contou-me que até poucas décadas atrás essa mesma viagem levava mais de 12 horas para ser realizada.
A opção pela clonagem, a fim de atender à minha necessidade urgente de companhia fraterna, foi de um ser similar a mim e não um bebê. Saímos da Holanda com uma cópia perfeita de mim, em idade celular e tamanho. Ao mesmo tempo que me agradava muitíssimo ter ganho um companheiro, achava estranho conversar “comigo”. Tínhamos as mesmas lembranças, que durante o vôo de volta fomos recordando.
Crescemos juntos inseparavelmente, cada um agora desenvolvendo experiências e lembranças próprias. No auge da minha adolescência descobri-me homossexual. As imagens eróticas gays capturadas pela Internet mexiam com a minha imaginação. Embora eu e meu clone fôssemos muito íntimos, nunca ficávamos nus na frente um do outro e nem falávamos de sexo. Mas, ao descobrir-me atraído por homens, comecei a me perguntar se ele também sentia atração pelo mesmo sexo.
Num dia em que ele saiu com minha mãe para restaurar, com suas células tronco, um dente quebrado, invadi seu computador e, na memória, descobri inúmeras imagens de homens nus e relatos eróticos, a maioria de incesto entre irmãos.
Nem preciso dizer que fiquei doido de tesão e minha mente imediatamente começou a fantasiar uma transa com meu clone.
À noite, após meus pais irem para a cama, chamei meu irmão ao meu quarto a fim de mostrar-lhe um trabalho de física quântica que estava preparando para a escola. “Sem querer”, abri o arquivo de imagens eróticas do meu computador. Meu clone viu e, num primeiro momento, ficou desconcertado, mas em seguida pediu-me para mostrar o resto. Como se não soubesse de nada, perguntei-lhe se ele tinha alguma imagem para trocarmos. Ele levou-me a seu quarto e abriu seus arquivos. Começamos a ver as imagens em movimento dos homens transando à nossa frente, projetadas no facho de luz que substituiu os antigos visores. Ao mesmo tempo conversamos sobre os nossos desejos e rimos por, sendo a mesma pessoa geneticamente falando, não termos tido a mais tempo a certeza de que ambos éramos gays.
“Vamos ficar nus?”, propôs-me ele. Tiramos nossas roupas e, de paus duros, pudemos observar-nos como quando nos olhávamos ao espelho para nos punhetar. Estendi minhas mãos e toquei-lhe os peitos. Ele aproximou-se de mim, segurou minha cabeça em suas mãos e beijou-me. Após um longo e ardente beijo, eu lhe disse brincando: “Nossa, como eu beijo bem!”. Caímos na gargalhada. “E será que eu chupo gostoso?!”, provocou-me o clone. Ajoelhei-me à sua frente e abocanhei o seu caralho que, assim como o meu, pingava de tesão. Eu já havia várias vezes praticado a auto-felação, mas chupar o meu pau no corpo do meu clone era muito mais prático e prazeroso. “Deixa eu chupar também!”, pediu-me ele. Levantei-me e trocamos de posição. Ah, que boca! Fiquei imaginando que a minha boca era capaz de dar muito prazer a um homem. Eu sabia que tudo o que ele fazia eu faria igualmente bem. Quedamo-nos no chão e passamos a nos chupar mutuamente. As imagens de foda projetadas em três dimensões ao nosso lado dava-nos a impressão de estarmos participando de uma suruba gay.
“Fica de quatro!”, ordenou-me o clone. E imediatamente começou a procurar meu cu com seu pau. Com as mãos abri minha bunda e acolhi o “meu” pau em meu cu. Que delícia de enrabada. Meu clone metia tudo com força em meu cu a ponto de eu sentir nossas bolas se chocando. Eu não queria tirar seu pau do meu cu, mas ele também quis dar o cu pra mim. Invertemos a nossa posição e eu passei a foder seu cuzinho virgem. “Que cuzinho gostoso nós temos!”, falei-lhe. Realmente, meu cu era delicioso... apertadinho, mas ao mesmo tempo macio e quente. Quando eu estava para gozar, meu clone perguntou-me: “Você já bebeu sua porra?”. Respondi-lhe que já, por várias vezes. “Então agora vamos beber com nossos paus em nossas bocas. Começamos a nos chupar novamente, sabendo exatamente como queríamos ser chupados. Nosso gozo foi como que sincronizado. Esporramos abundantemente um na boca do outro, engolindo nossa gala quente e picante com imenso prazer. Com nossas porras escorrendo um pouco pelos cantos de nossas bocas devido à quantidade que saiu, nos abraçamos e nos beijando.
No chão, abraçadinhos, comentamos rindo que essa tinha sido a melhor “masturbação” que havíamos feito. Nossos paus endureceram mais uma vez e recomeçamos a nossa transa, na dúvida se o que estávamos fazendo era incesto ou masturbação da era tecnológica.
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