sexta-feira, 23 de dezembro de 2016

O RETRATO DE DORIAN GAY


      Até  os meus quinze anos, eu acreditava que meu pai havia morrido quando eu ainda era um bebê. Minha mãe nunca falava dele e nem de foto eu o conhecia. Acostumei-me ao silêncio de minha mãe e julgava que a dor da perda havia sido para ela insuperável, a ponto de não conseguir sequer pronunciar seu nome, como eu já vira acontecer com outras pessoas. 
      Aos quinze anos, minha mãe morreu vítima de um câncer que a levou em menos de três meses a partir do seu diagnóstico. Com sua morte, herdei não apenas a casa, mas também algum dinheiro aplicado que me garantiria o futuro, além de um bom valor de seguro de vida. Mas, por ser menor de idade, minha avó veio morar comigo, apesar de ser incapaz de administrar o que quer que fosse, pela sua simplicidade. Assim, eu fui obrigado a administrar a casa e minha vida e vovó ficava responsável por assinar aquilo que eu lhe pedia. 
      A morte da minha mãe fez com que eu procurasse conhecer mais a minha história e a minha origem. Se minha mãe não falava de meu pai, minha avó talvez pudesse fazê-lo. No dia em que eu lhe perguntei pelo meu pai ela ficou embaraçada e tentou mudar de assunto. Como eu insistisse, ela foi até o quarto e voltou com uma fotografia. Mostrou-me e disse: "Este é seu pai!". A foto era de um rapaz muito bonito, um tanto parecido comigo, loiro, corpo definido, usando apenas uma sunga que lhe marcava o volume avantajado. Fiquei admirando a foto daquele homem que vovó revelara-me ser meu pai. Após um longo silêncio, eu lhe pedi que me contasse mais sobre ele e como morrera. Para minha surpresa ainda maior, vovó disse-me objetivamente: "Seu pai não está morto. Ele está vivo e sempre me pergunta por você, mas sua mãe nunca permitiu que você o conhecesse". Chocado com essa revelação, quis saber o porque da atitude de mamãe. O que meu pai havia feito de tão terrível que fizera com que minha mãe o considerasse morto para si? Vovó disse-me que era melhor eu não saber e esquecer essa história toda, continuando a minha vida como sempre fora. Por mais que eu insistisse, não consegui tirar mais nada dela, a não ser a foto de meu pai.
      Mandei ampliar e retocar a foto de meu pai em tamanho natural para colocá-la em meu quarto. Se nunca convivi com ele, agora queria ter ao menos sua foto ao meu lado. Eu passava horas mirando a foto daquele belo homem que não tivera a oportunidade de me ver crescer, de me dar o carinho paterno. Eu procurava memorizar cada detalhe da foto do meu pai, para senti-lo parte de mim e eu parte dele. Depois de um tempo, passei a conversar com a foto e a revelar-lhe minhas angústias e conflitos internos.
      Nessa época, eu começara a sentir atração por um colega da escola, Sérgio, bem mais alto que eu, bem desenvolvido de corpo, já com barba na cara e aparência mais velha, apesar de estar ainda no primeiro ano do segundo grau. Chegando em casa, eu falava com "papai" e lhe revelava meus sentimentos, sem medos ou receios. Ele se revelara, para mim, o melhor pai do mundo, pois só ouvia e tudo aceitava. Lembro-me do dia em que fiquei nu ante seu retrato e falando sobre o Sérgio, comecei a me masturbar, relatando-lhe como eu imaginava minha relação sexual com aquele colega. Isso continuou a acontecer nos dias seguintes, até que uma tarde, masturbando-me e olhando para "papai", comecei a imaginar uma relação sexual intensa entre nós, entre pai e filho. Como desejei naquele momento que eu o conhecesse e pudéssemos sentir o que eu estava imaginando. Olhando para o volume em sua sunga, imaginei um membro enorme e viril escapando, duro, pulsante, que eu pudesse pegar, sugar e deixar-me penetrar. Gozei fartamente em meu peito e barriga. A partir desse dia, a imagem de papai habitava sempre meu imaginário sexual.
      Menos de seis meses após a morte de mamãe, num sábado de manhã bateram à porta e minha avó pediu-me para atender. Ao abrir a porta, estanquei pasmo de espanto. Parado à minha frente estava um homem belíssimo que imediatamente reconheci como o homem da foto de meu quarto, papai. Pelos traços não mudara nada; a diferença da foto é  que o da porta estava vestido. Abrindo o sorriso que imediatamente me cativou, perguntou: "Ricardo?". Anuí com a cabeça. Ele estendeu-me a mão ainda sorrindo e apresentou-se: "Prazer, sou Dorian... seu pai...". Levei alguns segundos até tomar consciência do que estava acontecendo. Minha avó apareceu e os dois se abraçaram com alegria. Conversaram rapidamente, um perguntando ao outro sobre a vida. Após alguns minutos, vovó retirou-se, dizendo que nós tínhamos muito a conversar.
      O início da conversa foi um pouco constrangedora, pois não sabíamos muito bem o que conversar. Meu pai falou-me que eu estava grande e muito bonito, completando que eu me parecia muito com ele, o que de fato era verdade. Aos poucos fomos relaxando e conversando. Após algum tempo, eu quis saber a razão pela qual ele se separara de minha mãe. Ele então iniciou o seu relato.
      Contou que tinha 18 anos quando conheceu minha mãe, uma mulher mais velha 12 anos, por quem sentiu-se atraído. Além de experiente, ela tinha um bom padrão de vida e lhe proporcinava coisas que nunca tivera. Seu sonho era ser modelo fotográfico, pois desde pequeno ouvia dizer o quanto era bonito, apesar de sua família ser muito pobre. Mamãe lhe dava uma vida que o encantava. E foi através dela que ele logo conseguiu um contrato com uma agência de modelos. A vida de modelo lhe apresentou também um outro tipo de amizade e de vida. O encontro com mulheres e homens muito lindos e desejados abriu-lhe espaço para experiências sexuais intensas, fossem com mulheres, fossem com homens e mesmo orgias. A estabilidade que minha mãe lhe proporcionava já não lhe satisfazia e a busca de prazeres era-lhe um chamado muito forte. Descobriu-se atraído muito mais por homem do que por mulher. Quando viu-se apaixonado por outro modelo e correspondido, foi o momento em que minha mãe lhe contou que estava grávida de mim. Assustado e com medo de amarrar sua vida a ela e abrir mão do que estava vivendo, resolveu fugir. Escreveu uma carta à minha mãe contando de seu amor por um homem e desapareceu. Entendi então a razão de mamãe matá-lo em sua memória: fora trocada não por uma mulher, mas por um homem. Isso ela não conseguiu aceitar. Entendi também a razão pela qual tantas vezes, vendo na televisão pessoas e personagens homossexuais, mamãe as criticava tanto.
      Papai tentara muitas vezes me conhecer, mas mamãe dizia à vovó, que era o contato dele, que o filho era somente dela e que ele seria uma vergonha para o filho. Que nunca eu saberia a verdade sobre meu pai. Criou então a história de sua morte e fechou-se em si.
      Saímos juntos para almoçar fora e nossa conversa ia rolando solta, cada vez mais animada. Estávamos nos dando muito bem e tínhamos muitas coisas em comum. Ao final da tarde, quando me deixou em casa, papai me abraçou e disse-me estar muito feliz por finalmente conhecer-me e mais ainda por eu o ter aceito como ele era, sem julgamento. Vovó apareceu na porta enquanto nos despedíamos e perguntou onde papai estava hospedado, já que ele morava em São Paulo e nós no Rio de Janeiro. Ele disse que iria direto para a rodoviária e que dormiria no ônibus. Vovó e eu, uníssonos, dissemos a ele que dormisse em casa. Rimos dessa reação conjunta. Papai disse que não queria incomodar, mas eu logo lhe disse que o mínimo que ele podia fazer por mim, após tantos anos ausente de minha vida, era passar aquela noite conosco. Ante tal argumento, papai aceitou ficar e acertamos que ele dormiria em meu quarto e não na sala, para podermos conversar mais.
      Na sala de estar e à mesa de jantar, não parávamos de conversar. Papai contava-me sobre sua vida de modelo, suas viagens, as experiências que tivera, coisas divertidas, também as dificuldades. Quando vovó foi se deitar, fomos para o quarto, tomamos banho e ficamos de cueca deitados eu na cama e ele no colchão no chão, conversando ainda mais. Ele notara a imensa fotografia sua em meu quarto. Eu lhe disse que o tempo parecia congelado para ele; que não via mudança entre o homem do retrato de 16 anos atrás e o que estava ali à minha frente. Então perguntei-lhe sobre o seu namorado, com quem fora viver quando abandonou minha mãe grávida. Ele contou-me que vivera com ele até o ano passado, mas que fora abandonado, trocado por um garoto de 17 anos. Papai então perguntou-me se eu tinha namorada e eu lhe disse que não. Ele me falou que eu era muito bonito e que, com certeza, não me faltavam pretendentes. Eu lhe disse que não me interessavam. Querendo saber a razão desse desinteresse, eu tentei dizer-lhe que era porque eu também era... eu também... e a palavra não saía da minha boca. Ele ajudou-me e perguntou-me se eu também era, assim como ele, gay. Eu lhe disse que sim. Papai abraçou-me e disse que tínhamos mais coisas em comum do que ele podia imaginar.
      Contei a ele sobre a minha relação com o retrato e como eu conversava com ele. Papai disse-me que agora eu o tinha para conversar de verdade e que, mesmo morando longe, não mais iria me abandonar. Disse-lhe ainda que quando comecei a sentir atração pelo meu colega de escola, "ele" fora o primeiro a saber; que "ele" acompanhara meu desejo e minha punheta pensando no colega, até o dia em que... mais uma vez as palavras calaram em minha boca. Papai insistiu para que eu falasse. Com dificuldade e muita vergonha contei que a volume em sua sunga, na foto, sempre me chamara a atenção e que eu estava a algum tempo me masturbando imaginando-me com ele.
      Papai nada disse; apenas abraçou-me carinhosamente. Após algum tempo, soltou-me e ficou olhando para a foto, até que disse: "Realmente o volume na sunga está muito marcado". Rimos. Eu então tomei coragem e perguntei: "É tudo isso mesmo, pai?" Papai sorriu e respondeu: "Eu acho que é mais!" Gargalhamos. Quando paramos de rir, ficamos nos olhando e papai me perguntou: "Você  quer ver?" Eu lhe respondi que desejava muito ver. Papai levantou-se, tirou a cueca e eu pude ver à minha frente seu membro ir-se desenvolvendo até ficar completamente duro. 23 cm do mais puro e perfeito membro masculino, reto, com pele, cheio de veias, pulsando para cima e para baixo. Fiquei de boca aberta ante membro tão lindo. Como a natureza havia sido pródiga para aquele homem perfeito em todos os sentidos! "E você?", quis saber papai, "terá puxado a mim?" Levantei-me e tirei minha cueca, revelando a papai um pau de 21cm, grande, mas sem condições de comparar-se a ele. Mas papai ficou muito satisfeito com meu membro.
      Sentamos lado a lado no colchão, apoiando as costas na minha cama, e ficamos nos admirando, segurando nossas rolas duras na mão. Então papai disse que tinha algo a me revelar. Aguardei sua revelação. Ele contou-me que havia aberto mão de muita coisa em sua carreira para viver com seu namorado. Quando fora abandonado, no ano passado, ficou em dificuldades financeiras, pois precisava arranjar novo local para morar. Um amigo encontrou uma solução rápida para seu problema: trabalhar em filmes porno-gays. Quis recusar, num primeiro momento, mas a necessidade o fez aceitar. Por ser muito bonito e muito bem dotado, conseguiu rapidamente um trabalho e um pagamento que lhe pagou as dívidas e o deixou tranquilo por um tempo. O sucesso do filme garantiu a ele mais dois, muito melhor pagos. Eu não lembrava de haver visto seus filmes na internet e fiquei curioso em ver. Papai levantou-se,  caminhou até sua mochila e retornou com 3 dvds na mão. Enquanto caminhava em minha direção pude admirar em toda sua plenitude o corpo lindo e perfeito de papai, seu rosto belissimo, seu membro rijo que não amolecera desde que tirara a cueca. 
      Ligando a televisão e o dvd em meu quarto, papai colocou o primeiro filme que fizera. Começamos a assistir e papai adiantava sempre que apareciam cenas com outros atores, mostrando-me apenas as suas, comentando cada uma. Nós assistíamos às cenas nos masturbando violentamente. Que tesão ver meu pai, aquele homem gostosíssimo ao meu lado, atuando em cenas de sexo gay intenso. Mamadas, beijos viris, penetração anal daquele membro descomunal, jatos de porra voando abundantemente... 
      Quando começou o segundo filme - a cena começava na cama, com ele e um rapazinho lindo nus se beijando suavemente - papai olhou para mim fixamente. Engoli secamente e não desviei o olhar. Papai foi-se aproximando de mim e, abraçando-me, beijou-me ternamente como no filme. Retribui seu abraço e seu beijo. Pediu-me que fosse assistindo ao filme com ele e repetindo as cenas que apareciam. Após o beijo entre ele e o rapaz, este curvou-se sobre ele e passou a chupá-lo. Repetindo a cena, abocanhei o imenso caralho duro e melado de papai e o chupei com muito desejo, recordando as tantas vezes em que, olhando o volume em seu retrato, desejei chupá-lo. Agora, o sonho tornara-se realidade, mas a rola de papai estava muito além do imaginado. Foi longa a cena da mamada no filme, como estava sendo longa a chupada que eu dava em papai. 
      Mudando de cena, o rapaz do filme ficou de 4 no sofá e eu fiz o mesmo na cama. Papai enfiou a cara em minha bunda e começou a enfiar a lingua em meu cu, refazendo a cena na tv. Eu rebolava na lingua de meu pai, sentindo um prazer que ainda não experimentara. No filme, papai envolveu sua imensa rola com uma camisinha, lubrificou o cu do rapaz e foi metendo firmemente, com uma facilidade assombrosa. Comentei isso e ele disse que antes havia já enfiado o pau no rapaz para laceá-lo, de forma que, quando a cena aparecesse, desse idéia de que o cu do rapaz era bem aberto. Tive muita dificuldade para acolher dentro do meu cu o pau de papai. Foi necessário muito lubrificante tanto no meu cu quanto no pau de papai, que fez questão de dispensar a camisinha. Com muita paciência, papai foi metendo a vara no meu cu, até que sua pica enorme entrou toda. Após isso, passei a ser fodido por papai igual ao filme. Ele metia toda a rola em meu cu, tirava até aparecer meu cu arrombado e voltava a meter, repetitivamente. O tempo que durou a foda no filme, durou meu pai me fodendo o cu. No filme, papai tirou o pau do cu do rapaz, retirou a camisinha e ejaculou na bunda e entrada do rapaz. Comigo, papai meteu até quase gozar; quando sentiu que o faria, tirou o pau do meu cu, segurou-o e gozou na entrada; porém, diferentemente do vídeo, assim que papai gozou em minha entrada, voltou a meter a vara no meu cu, ejaculando fartamente à medida que ia metendo em mim. Seus últimos jatos foram no fundo do meu cu. 
      O rapaz no filme sentou-se no sofá com a rola para cima. Papai sentou-me na cama. Segurando meu pau, imitou a cena do filme e me mamou deliciosamente. No filme, o rapaz se levantou e se masturbou na boca de papai; um gozo fraco caiu em sua lingua. Levantei-me e também eu segurei minha rola e me mastubei enquanto papai, de boca aberta, aguardava meu gozo; porém, ao contrário do filme, gozei abundantemente na cara e boca de papai, um gozo tão intenso que num primeiro momento pareceu um mijo. Continuei a esporrar de forma que a cara, boca, peito, barriga e pêlos pubianos de papai ficassem cheios de porra. Papai exultou com o banho de leite que eu lhe dera. Puxou-me para si e beijou-me, enchendo minha boca com minha porra e fazendo-me lamber a gala em seu corpo.
      Durante a maior parte da madrugada, papai e eu nos amamos, beijamos, chupamos, fodemos e gozamos, como se quiséssemos recuperar o tempo perdido. Dias depois, fui com papai a São Paulo buscar suas coisas e o trouxe para morar comigo. Vovó voltou, por iniciativa própria para a casa de seu filho, uma vez que agora eu tinha meu pai para cuidar de mim. Substituí minha cama por uma de casal e agora vivemos como amantes, felizes por nos realizarmos como pai e filho e, mais que tudo, como homens.

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